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Chevrolet Cobalt estreia por R$ 39.980

Sedã chega em três versões, sempre com motor 1.4 flex. Espaço e porta-malas são destaques

 

 
 
 

DANIEL MESSEDER // FOTOS: GUILBER HIDAKA

Guilber Hidaka
Cobalt tem ponto forte no espaço interno e rivaliza com o Cruze em proporção

Não se deixe levar pelas aparências: apesar da dianteira que remete ao Agile, o novo Cobalt não tem nada deAgile Sedan. Ele foi construído a partir de uma nova plataforma, o que inclui uma posição de dirigir bem mais agradável que a do Agile e um comportamento de carro maior. E isso não é só impressão. Com 4,48 m de comprimento, 1,73 m de largura e 2,62 m de entre-eixos, o Cobalt tem quase o tamanho do Cruze.

Aliás, tendo o Cruze como referência, o Cobalt chega oferecendo espaço interno maior que o do irmão mais caro – e quem garante isso é a própria Chevrolet. De fato, o acesso à cabine é facilitado pelas grandes portas e a acomodação, seja nos bancos da frente ou no de trás, é bastante confortável. Contrubui para isso também os bancos com bom apoio para o corpo. Outro destaque vai para o porta-malas, que se canditada a maior do Brasil: 563 litros divulgados, lembrando que o estepe é fino, de uso temporário.

Guilber Hidaka
Porta-malas do Cobalt tem capacidade para 563 litros

Ainda na parte interna, chama atenção o quadro de instrumentos inspirado em motos esportivas, com o conta-giros em destaque e o velocímetro digital – o cluster veio do Sonic norte-americano. O acabamento tem boa aparência e tato, enquanto algumas peças do interior agradam por terem vindo do Cruze, mais caro. São elas o bom volante de três raios, os comutadores de seta e a chave tipo canivete. Ruim é que os comandos dos vidros elétricos ficam muito recuados na porta.

Em movimento, a boa notícia vem da rodagem macia e silenciosa, ajudada pelos pneus de perfil alto, 195/65 R15. Apesar disso, as bitolas largas e as suspensões bem calibradas garantem boa estabilidade nas curvas, sem deixar a carroceria balançar muito. Quanto ao desempenho, é apenas razoável. O Cobalt é grande e pesado (1.072 kg) para os 102 cv e 13,0 kgfm do motor 1.4 flex, fazendo com que o motorista tenha que esticar as marchas se quiser respostas mais convincentes. A boa notícia fica por conta do câmbio, que recebeu um novo seletor de engates. Assim, as trocas ficaram mais curtas e silenciosas que no Agile, por exemplo.

Guilber Hidaka
Motor do Cobalt é o 1.4 flex de 102 cv de potência e 13,0 kgfm de torque

Três versões estão disponíveis agora na estreia: a básica LS, já com ar, direção hidráulica, trava elétrica e chave canivete, parte de R$ 39.980. A intermediária LT, que acrescenta rodas de liga, vidros elétricos na dianteira, duplo airbag e ABS, sai por R$ 43.780. Já a topo de linha LTZ, que traz ainda faróis de neblina, computador de bordo e CD player, custa R$ 45.980. A previsão de vendas é de 3.500 unidades mês. E no primeiro trimestre de 2012 é a vez da versão automática, que usará a transmissão de seis marchas do Cruze acoplada ao antigo motor 1.8 8V do Corsa, que será rebatizado de Econo.Flex.

Quer ver o teste completo do CobaltConfira na revista Autoesporte deste mês, numa avaliação dupla ao lado do rival Nissan Versa.

Guilber Hidaka

 

Fiat renova Palio em nova geração por R$ 30.990

Com projeto totalmente novo, preços continuam praticamente os mesmos

 
 
 

HAIRTON PONCIANO VOZ // FOTOS: FABIO ARO

Editora Globo
Visual adota detalhes do Uno e do 500, dois destaques da marca em design

Lançado em 1996, o Fiat Palio acaba de passar pela mais radical mudança em seus 15 anos de vida. O visual está mais moderno. Na frente, o hatch ganhou detalhes do 500 (bigode) e do Uno (grade). Na traseira, as lanternas sinuosas na coluna lembram um pouco as do Volvo C30. Desenvolvido sobre a plataforma do Uno, oPalio também ficou maior na altura (6 cm, para 1,51 m), entre-eixos (4,7 cm, para 2,42 m), largura (3,1 cm, para 1,67 m) e comprimento (2,8 cm, para 3,87 m). Com as novas dimensões, o espaço melhorou, principalmente para quem vai atrás.

Editora Globo
Nova geração Palio foi desenvolvido sobre a plataforma do Novo Uno, e ganhou em proporções

O para-brisa está mais inclinado, e de lado é possível perceber que a área envidraçada cresceu. O vinco lateral da carroceria passa pela linha das maçanetas, detalhe que transmite atualidade de projeto. O novo Palio, a propósito, foi desenvolvido pelo Centro Stile Fiat, na Itália, com intensa participação da equipe brasileira.

Por dentro, tudo também é novo, incluindo painel, revestimento de portas e bancos. A versão Attractive é oferecida com motor 1.0 (73/75 cv) ou 1.4 (85/88 cv). Mesmo nessa versão, o acabamento agrada, assim como o desempenho. O 1.0 não decepciona, e só deve se ressentir de mais força no uso rodoviário, especialmente em aclives. Com motor 1.4, essa fraqueza é atenuada, mas mesmo assim dependendo da rampa o Palio 1.4 ainda pode sofrer um pouco.

Editora Globo
Câmbio automatizado Dualogic é opcional para as versões com motor 1.6 16V

As versões Essence e Sporting vêm com motor 1.6 16V E.torQ (115/117 cv), e opcionalmente ainda podem receber transmissão Dualogic. Nesse caso, ele vem com borboletas no volante, além de controlador de velocidade. Com essa motorização, o Palio mostra boa desenvoltura em qualquer situação. Itens como computador de bordo e direção hidráulica são de série em todas as versões.

Com o novo acerto das suspensões, o Palio ficou ligeiramente mais firme, mas ainda mantém a maciez como principal característica. A inclinação da carroceria nas curvas também atenuada, mas ainda é perceptível.

Editora Globo
A linha completa do Novo Palio, com destaque para a versão 1.6 Sporting (vermelha)

Para ver o teste completo na pista da versão Essence manual, veja a revista Autoesporte de novembro, nas bancas.

Confira a tabela de preços do Novo Palio:

  • Novo Palio Attractive 1.0 - R$ 30.990
  • Novo Palio Attractive 1.4 - R$ 34.290
  • Novo Palio Essence 1.6 16V - R$ 37.990
  • Novo Palio Essence 1.6 16V Dualogic - R$ 40.490
  • Novo Palio Sporting 1.6 16V - R$ 39.990
  • Novo Palio Sporting 1.6 16V Dualogic - R$ 42.490

Toyota Hilux e SW4 2012: afinal, o que mudou?

Retoques, equipamentos e motor flex são apostas contra a concorrência

 

DIOGO DE OLIVEIRA, DE BENTO GONÇALVES (RS)

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Frente evidencia a nova grade frontal e os faróis levemente redesenhados; entrada no capô também é nova
Toyota foi a primeira a afirmar o que já se sabia: tanto a picape Hilux quanto o utilitário esportivo SW4 vão mudar em breve. Para ser mais exato, em 2014. O problema é que a Toyota não podia esperar. Apesar de ambos já terem recebido a reestilização de “meia vida” em 2008, a estreia das novas gerações de Chevrolet S10Ford Ranger (e das variantes fechadas Blazer e Everest) em 2012, pediam alguma mexida. E aqui está! 

A linha 2012 de Hilux e SW4 nada mais é que uma mudança “quase forçada” para manter os modelos competitivos no mercado brasileiro – os utilitários são os mesmos 2005. E esse tipo de atualização, segundo a própria Toyota, é pouco comum em sua gama de veículos. Tanto que a montadora japonesa afirma que esta é a maior modificação já feita em um modelo veterano em linha – daí o nome “Big Major Change”. 

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Lanternas ganharam novas seções de luz, mas desenho praticamente não mudou em relação ao anterior
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Lanternas da SW4 são a maior novidade estética
Visualmente, pouco foi alterado. Hilux e SW4 exibem nova grade frontal, para-choques remodelados e faróis e lanternas sutilmente redesenhados. Olhando nossa tradicional seção “Eu era assim... Fique assim”, quase não se notam as diferenças. A maior delas está na SW4, cujas novas lanternas se diferenciam bastante das do modelo anterior. Nos dois utilitários, a maior mudança é o painel interno, que foi ligeiramente redesenhado. 

Mesmo assim, não espere uma revolução: a peça é bem parecida com a anterior, exceto pelo novo sistema de som, finalmente mais moderno e condizente com a categoria de ambos. Agora, Hilux e SW4 têm som de melhor qualidade, com tela de LCD sensível ao toque embutida no console. Há conexão Bluetooth para gadgets (como smartphones), câmera de ré e entradas USB e auxiliar. 

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Faróis do utilitário esportivo estão mais afilados que antes e espelhos laterais ganharam repetidores de luz
Motor flex só em fevereiro de 2012 

A principal novidade da linha 2012 de Hilux e SW4 é (sem dúvida) o motor 2.7 litros VVT-i flex. Este bloco é uma adaptação do antigo 2.7 VVT-i a gasolina – a potência com o combustível fóssil inclusive é a mesma. São 158 cv com gasolina e 163 cv com etanol aos 5.000 rpm, e um torque interessante de 25 kgfm aos 3.800 giros. Os câmbios também são os mesmos de antes: o manual de cinco marchas ou o automático de quatro velocidades. 

O maior detalhe, porém, é que as versões flex ainda não estão prontas. Os modelos só estarão disponíveis nas lojas brasileiras da Toyota a partir de fevereiro de 2012, data que praticamente coincide com as estréias das novas S10 e Ranger. Mas a fatia flex do mercado de picapes é o que mais importa. Segundo os cálculos da montadora, 30% do segmento é bicombustível, enquanto os 70% restantes são das versões diesel turbo. 

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Interior parece todo novo, mas o console central é que foi mais modificado, para receber o novo som
Na prática, as versões flex de Hilux e SW4 vão brigar em um subnicho, com uma “vantagem” para a picape: aHilux será a única do mercado a combinar motor de quatro cilindros e câmbio automático. De qualquer maneira, por ser um segmento voltado a frotistas, as vendas dos dois modelos devem permanecer concentradas nas versões diesel turbo mais caras – especialmente a SRV, que responde por 60% dos pedidos. 

Aliás, a versão topo de linha ganhou uma configuração ainda mais recheada. O novo pacote resultou na sigla “SRV Top”, exclusiva da picape Hilux e que passa a oferecer controles eletronicos de estabilidade e de tração, além de airbags laterais e de cortina. Para a SW4, além dos itens a Toyota anunciou o retorno da versão com cinco lugares, fora de oferta há alguns anos. De modo geral, a proposta foi melhorar a relação custo/benefício. 

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A Toyota não mexeu nas motorizações diesel turbo e nos câmbios; motor flex só chega em 2012
Nova Hilux SRV Top: a top da top 

Nesse primeiro contato com as novas Hilux e SW4, nossa intenção era testar o novo motor 2.7 VVT-i Flex (preferencialmente com etanol no tanque). Porém, a Toyota expôs apenas um protótipo da versão bicombustível. Senso assim, restou experimentar a “nova” versão SRV Top, agora mais recheada de equipamentos importantes, porém sem qualquer modificação mecânica em relação ao modelo anterior. 

Na prática, o que experimentamos foi o novo sistema de som com a tela de LCD sensível ao toque integrada ao painel. E o item nos surpreendeu pela facilidade de operação. Imediatamente ao acionar a marcha ré, o visor exibe a imagem da câmera traseira e sua qualidade e amplitude de fato tornam esse tipo de manobra bem mais fácil de ser executado pelo motorista. E como a traseira é alta, ainda contribui para a segurança. 

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Tela sensível ao toque é simples de operar
É um equipamento fundamental em um utilitário do porte da dupla Hilux/SW4 e, sem dúvida, é digno de elogios. A ampla conectividade do sistema também deixou os modelos mais modernos. É possível conectar gadgets facilmente via Bluetooth e as entradas USB e auxiliar ficam logo à frente da alavanca do câmbio, com acesso fácil. Além disso, é bem simples fazer os ajustes do som e visualizar outras informações no sistema. 

Em movimento, o motor 3.0 diesel turbo se mostrou robusto como antes. Só nas retomadas o bloco demora a embalar as quase duas toneladas da Hilux. Na pista de terra, a caixa de reduzida e a tração 4X4 fazem toda diferença, assim como o torque de 35 kmgf. Em termos de conforto, o motor é bastante ruidoso, mas há espaço de sobra na cabine. Já o acabamento não chega a impressionar, mas agrada. A Toyota espera emplacar 40 mil unidades da Hilux e mais 10 mil unidades da SW4em 2012 com essa atualização. Se depender da tradição que os modelos têm, a meta é bem possível.